O avanço da digitalização em todos os setores estimulou de forma nunca vista, até este século, as muitas formas de se produzir informação e esta se tornou uma ‘moeda’ de valor enorme.
O compartilhamento de informações cotidianas (vídeos, textos, posts, etc.) e o dinamismo que envolve a reprodução destas, transformou algumas pessoas em mais que meros ‘compartilhadores’ de informações e, dependendo do grau de influência que possuem, elas se tornaram influenciadoras digitais ou ‘influencers’ como se convencionou chamá-las popularmente.
Estes, por sua vez, ao compartilharem informações dos mais variados tipos, criaram comunidades (ainda que involuntariamente ou não) que acabaram se transformando em nichos profissionais. Ou seja, ser influenciador digital se tornou uma profissão rentável e cobiçada.
Neste cenário, formado por pessoas que criam conteúdos e conquistam um público fiel e engajado que se identifica com os temas compartilhados nas plataformas, existem ‘influencers’ falando sobre esportes, beleza, moda, política e tudo mais que se possa imaginar. Contudo, esta área também precisa de regulamentação (como qualquer outra) e envolve questões como pagamentos de impostos, contratação de funcionários e outro ponto importante é que a proteção de uma marca neste ‘universo’ é possível somente por meio do seu respectivo registro. Ressalte-se também que é cada vez mais comum a parceria entre influenciadores e marcas já estabelecidas, bem como a utilização de conteúdos patrocinados e feitos por influencers para as mais diversas plataformas digitais. Por isso é essencial que os profissionais da área saibam como proteger seus direitos em quaisquer ambientes digitais. Como vemos, a profissão de ‘influenciador digital’ não existe só no ‘digital’ e requer os mesmos cuidados que asseguram aos demais trabalhadores a proteção diante da lei.